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14/10/2016

Sindicato cobra BB sobre boatos de demissões

O Sindicato de SP entregou ofício ao Banco do Brasil (foto), durante assinatura do acordo coletivo aditivo, na tarde da quinta-feira 13, cobrando explicações sobre um eventual plano de aposentadoria incentivada e de demissão voluntária. Segundo noticiado por alguns veículos de imprensa, a instituição financeira pretende desligar até 18 mil bancários. Nesta quinta, o banco enviou comunicado interno informando sobre uma reestruturação, mas não confirmou a intenção de readequação dos quadros.

Com certa frequência, o banco coloca em prática programas visando o enxugamento do quadro do número de funcionários, mas sem nunca negociar os termos com os representantes dos trabalhadores. “O movimento sindical se preocupa com a sobrecarga de trabalho dos bancários remanescentes, pois não há perspectiva de novas contratações, dada a atual conjuntura de ajuste fiscal imposto pelo governo Temer”, sublinha Ernesto Izumi, diretor do Sindicato e bancário do BB.

Extinção de diretorias – No comunicado, o banco informa a extinção da diretoria de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas (Diref). “Outro motivo de preocupação. A Diref era a responsável pelas negociações entre o banco e os representantes dos trabalhadores. Com a reestruturação, essa função será diluída na diretoria de gestão de pessoas. Esperamos que essa mudança não prejudique o diálogo, e cobramos para que as demandas dos funcionários recebam a atenção necessária”, cobra Ernesto.

O banco também vai extinguir a diretoria de Crédito Imobiliário (Dimob). “Isso é mal sinal e demonstra que no governo Temer, os programas como Minha Casa, Minha Vida podem ficar em segundo plano, e isso afetará diretamente setores do Banco do Brasil, como o Cenop imobiliário, lotado no prédio da Rua XV de Novembro, em São Paulo”, avalia Ernesto.

Acordo de dois anos – “Com a mudança de governo, mudou também a conjuntura econômica e política. A direção tomada pela nova gestão é de um arrocho fiscal que representa ameaça aos direitos sociais e dos trabalhadores. Não à toa, por determinação do governo, 96% das estatais deram reajuste abaixo da inflação. Nesse contexto, é importante os funcionários do Banco do Brasil estarem unidos para enfrentar os ataques que virão.”

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O acordo coletivo válido por dois anos é importante neste momento, pondera Ernesto, pois protegerá direitos até 2018, como por exemplo, o abono de cinco dias, que já foi retirado nos anos 1990, quando a conjuntura também era de ameaças às conquistas. Também, está garantido aumento real em 2017.

“Cobramos que o banco, antes de qualquer mudança, instale uma mesa de negociação com os trabalhadores, por meio de suas entidades representativas, para que possamos evitar prejuízos aos funcionários”, finaliza o dirigente.

 

Fonte: SEEB SP

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