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01/06/2015

Bancários fortalecem Dia Nacional de Paralisações em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores

Os trabalhadores de todo o Brasil mantiveram-se mobilizados nesta sexta-feira (29), Dia Nacional de Paralisações, convocado pela CUT e outras seis centrais, em defesa dos direitos da classe trabalhadora.

A categoria bancária participou em peso das atividades, protestando contra o projeto que autoriza terceirizações indiscriminadas e as medidas aprovadas pelo Congresso Nacional, como as MPs 664 e 665, e o pacote de ajuste fiscal.

Em São Paulo, os bancários paralisaram 117 locais de trabalho nas regiões da Avenida Paulista, centros velho e novo, além do Casa 3 do Santander, na Zona Sul.

 No ABC (à direita), os bancários paralisaram, durante toda a manhã, as agências do centro de São Bernardo do Campo, e participaram da passeata, juntamente com outras categorias, percorrendo a Rua Marechal Deodoro até a Praça da Matriz, onde foi realizado ato com lideranças políticas e sindicais. Durante toda a atividade, o Sindicato dos Bancários do ABC e Região distribuiu carta aberta explicando os motivos das manifestações.

Em Jundiaí­, o Sindicato dos Bancários promoveu ação na região central. Foi realizada assembleia de rua no centro da cidade, onde os trabalhadores de 19 agências bancárias se mobilizaram para paralisar suas atividades na manhã desta quarta-feira. Houve distribuição de informativos e coleta de assinaturas para o abaixo-assinado que tem o objetivo de pressionar os senadores a votarem contra o PL da terceirização.

Na base de Mogi das Cruzes, permaneceu fechada durante todo o dia a Unidade Empresarial Itaú/Unibanco, em Poá, onde funciona os departamento Itaucard (Alameda Pedro Calil, 43, centro) e o Itauleasing (Avenida Antônio Massa, 361, centro). A Unidade foi escolhida por ser estratégica. Além de concentrar o maior número de trabalhadores da região " cerca de 300 funcionários, sendo na maioria de terceirizados.

Em Araraquara, os bancários retardaram, por uma hora, a abertura de oito agências da área central da cidade, com realização de manifestação e distribuição de panfletos.

Em Limeira (à esquerda), os bancários retardaram a abertura das agências do centro e, juntamente com professores, servidores públicos municipais, trabalhadores do transporte urbano, da Associação dos Bancários da Caixa (APCEF), além do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, promoveram ato público, na Praça Toledo Barros, contra a retirada de direitos dos trabalhadores. A atividade contou com panfletagens no terminal de ônibus urbanos e na Conferência Municipal da Educação.

Em Catanduva, os bancários participaram de manifestação promovida em São José do Rio, partindo em passeata desde a Câmara Municipal até o calçadão onde está concentrada a maior parte do comércio local.

Em Registro, lideranças do Sindicato dos Bancários do Vale do Ribeira promoveram, em conjunto com representantes da CUT Subsede, Sindicato dos Servidores Municipais (Sindmunicipais), Afuse - Subsede do Vale, Sindicato da Agricultura Familiar (Sintravale), do MAB Movimento dos Atingidos por Barragens e da Marcha Mundial de Mulheres, manifestação na Praça Jóia, em frente à agência do Itaú, dialogando com a população sobre os riscos do PL 4330 e sobre a importância de uma constituinte para a reforma política no Brasil.

Em Taubaté (à direita), os bancários, em conjunto com metalúrgicos, comerciários, trabalhadores do SENALBA e representantes da Subsede da CUT e Sindicato dos Engenheiros, promoveram mobilização pelas ruas centrais da cidade, alertando a população sobre os prejuízos das recentes medidas do governo federal e do Congresso Nacional.

Sob a falsa argumentação de regulamentar a situação dos atuais terceirizados, o Projeto de Lei (PL) 4330, que após ter sido aprovado pela Câmara dos Deputados, tramita agora no Senado Federal como PLC 30 (Projeto de Lei na Câmara), traz armadilhas para a organização sindical e aos direitos trabalhistas. "A matéria autoriza a contratação de terceirizados na atividade-fim das empresas, abrindo espaço para uma total precarização das relações de trabalho no país. No caso dos bancários, poderá ser o fim dos direitos convencionados nas Convenções Coletivas", explica Luiz César de Freitas, o Alemão, presidente da FETEC-CUT/SP.

As lutas deste dia 29 também repudiaram a aprovação da Medida Provisória 665, a qual restringe o seguro-desemprego e parte da Medida Provisória 664, que limita o acesso aos benefícios previdenciários.

Os protestos defenderam ainda o fim do Fator Previdenciário para as aposentadorias e ressaltaram a defesa da democracia. "Em todo o país, os trabalhadores deram a demonstração de que estão descontentes e que irão à greve geral, se assim for necessário, para defender os direitos do conjunto da classe trabalhadora", finaliza o presidente da FETEC-CUT/SP.

 

Fonte: FETEC-CUT/SP

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