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10/09/2014

Comando inicia debate nesta quarta sobre reajuste e PLR com a Fenaban

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, realiza nesta quarta-feira 10 e quinta-feira 11, em São Paulo, a quarta rodada de negociação da Campanha Nacional 2014 com a Fenaban, centrada agora nas reivindicações econômicas, que inclui reajuste de 12,5% e PLR de três salários mais valor fixo de R$ 6.247.

Nas três primeiras rodadas de negociação, os bancos praticamente não apresentaram nenhuma proposta para as reivindicações da categoria aprovadas na 16ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada de 25 a 27 de julho em São Paulo.

A primeira rodada, nos dias 19 e 20 e agosto, tratou de saúde e condições de trabalho .

A segunda foi realizada nos dias 27 e 28 de agosto, sobre segurança bancária e igualdade de oportunidades . 

E no terceiro encontro o Comando discutiu com a Fenaban os temas emprego e remuneração .

"Os seis maiores bancos apresentaram lucro lí­quido de R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre de 2014, ainda maior que os R$ 56,7 bilhões do ano passado inteiro. Eles têm a maior rentabilidade do sistema financeiro mundial, mas fecham postos de trabalho e reduzem a média salarial da categoria com o mecanismo perverso da rotatividade, apesar do aumento da produtividade dos bancários", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "Por isso os trabalhadores exigem remuneração decente, que passa por aumento real de salário, valorização do piso e melhoria da PLR".

Desconcentrar renda

Para Cordeiro, trata-se de uma luta por desconcentração de renda. Enquanto no Brasil, os 10% mais ricos no país, segundo estudo do Dieese com base no Censo de 2010, têm renda média mensal 39 vezes maior que a dos 10% mais pobres, no sistema financeiro a concentração de renda é ainda maior. 

No Itaú, cada membro do Conselho de Administração recebeu, em média, R$ 15, 5 milhões em 2013, o que representa 318,5 vezes o que ganhou o bancário do piso salarial. No Santander, cada diretor embolsou, em média, R$ 7,7 milhões no mesmo perí­odo, o que significa 158,2 vezes o salário do caixa. E no Bradesco, que pagou, em média, R$ 13 milhões no ano para cada diretor, a diferença para o salário do caixa foi de 270 vezes.

Dessa forma, para ganhar a remuneração mensal de um desses executivos, o caixa do Itaú tem que trabalhar 26,5 anos, o caixa do Santander 13 anos e o do Bradesco 22,5 anos.

"Essa imensa distância, que separa os ganhos dos altos executivos e os salários dos bancários, atenta contra a justiça social e a dignidade dos trabalhadores, bem como contribui para a vergonhosa posição do Brasil entre os 10 países mais desiguais do mundo, o que precisa mudar", conclui Cordeiro. 

Principais reivindicações econômicas

> Reajuste salarial de 12,5%.

> PLR: três salários mais parcela adicional de R$ 6.247.

> 14º salário.

> Vales alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxí­lio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mín­imo nacional).

> Gratificação de caixa: R$ 1.042,74.

> Gratificação de função: 70% do salário do cargo efetivo.

> Vale-cultura: R$ 112,50 para todos.

A valorização dos pisos salariais foi discutida na terceira rodada de negociações, nos dias 3 e 4 de setembro. As reivindicações são: salário de R$ 2.979,25 para portaria e escriturários; R$ 4.021,99 para caixas, operadores de atendimento, empregados de tesouraria; R$ 5.064,73 para primeiro comissionado e R$ 6.703,31 para primeiro gerente.

Calendário de negociações

10 e 11 - Quarta rodada de negociação com a Fenaban
12 - Terceira rodada de negociação específica com o BB
12 - Terceira rodada de negociação específica com o BNB
15 - Quarta rodada de negociação específica com o BNB
16 - Terceira rodada de negociação específica com o Banco da Amazônia


Fonte: Contraf-CUT

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