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28/04/2014

Mesmo com lucro de R$ 3,47 bi, Bradesco corta 944 empregos no 1º trimestre

 Apesar do lucro recorde, o Bradesco continua demitindo funcionários e eliminando postos de trabalho. O banco divulgou nesta quinta-feira (24) lucro lí­quido ajustado de R$ 3,47 bilhões no primeiro trimestre de 2014, um crescimento de 18% em relação ao mesmo perí­odo de 2013. É o maior lucro para um primeiro trimestre na história da instituição, segundo levantamento da consultoria Economática.

No entanto, o Bradesco fechou 944 empregos nos primeiros três meses do ano, o que representa o corte de 3.248 vagas nos últimos 12 meses. O quadro de pessoal caiu de 102.793 funcionários em março de 2013 para 99.545 em março deste ano, segundo análise da Subseção do Dieese da Contraf-CUT com base no balanço do banco.

"Não podemos aceitar que, com todo esse imenso resultado, o Bradesco feche postos de trabalho e pratique rotatividade de mão de obra, andando na contramão da economia brasileira para que o país volte a crescer a um ritmo mais acelerado, com geração de empregos e redução das desigualdades", afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

A rentabilidade foi de 20,5%, o que representa uma elevação de 1,00 ponto percentual sobre o mesmo perí­odo do ano passado.

As operações de crédito cresceram 10,4% em 12 meses, atingindo um montante de R$ 432,3 bilhões. As operações com pessoas físicas cresceram 11,5%, no mesmo perí­odo, chegando a R$ 132,7 bilhões. Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 299,6 bilhões, com elevação de 9,9% comparado ao mesmo perí­odo de 2013.

"Todo esse crescimento das operações do banco implica em aumento de serviços e, com menos funcionários, significará mais sobrecarga e piores condições de trabalho, afetando a saúde dos bancários e a qualidade de atendimento dos clientes", alerta Cordeiro.

Já o ín­dice de inadimplência superior a 90 dias apresentou queda de 0,6 ponto percentual, ficando em 3,4% no 1º trimestre do ano. Diante da redução da inadimplência por cinco trimestres seguidos (desde o quarto trimestre de 2012), o Bradesco reduziu suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em 6,4%, em relação a março de 2013, ficando em R$ 3,251 bilhões.

A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias subiu 15,1% em 12 meses, atingindo R$ 6,238 bilhões. Enquanto isso, as despesas de pessoal subiram apenas 7,2%, ficando em R$ 3,279 bilhões. Com isso, a coberturas dessas despesas pelas receitas de serviços e tarifas subiu de 147,37% para 158,28% no primeiro trimestre do ano. "O banco paga toda a folha de pagamento e ainda sobra dinheiro para pagar outra metade", compara Cordeiro.

"Em resumo, mais uma vez o Bradesco exibe um balanço recheado de muito lucro, mas ficou devendo novamente contrapartidas sociais, como a geração de empregos e a valorização dos funcionários do banco", salienta o presidente da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT com Dieese

 

 

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