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28/03/2014

Mulher no espaço público

Mesmo com a cota de 30% de candidatas nos partidos políticos, as mulheres são a minoria nos espaços de poder. Dos 81 senadores, apenas oito são mulheres, e dos 513 deputados só 44 são do sexo feminino.

"O Congresso Nacional é branco, masculino e conservador. Para mudar isso precisamos participar da luta pela reforma política, implementar cota de participação de gênero, mudar as formas de financiamento para alterar a correlação de forças", propõe Juvandia Moreira, presidenta do Seeb São Paulo.

Entre os dirigentes bancários da base da FETEC-CUT/SP, temos duas vereadoras: Fátima Celin e Vera Saba.

Eleita em 2004, Fátima Celin, exerce seu terceiro mandato como vereadora de Cordeirópolis, para ela, é necessária a implantação de políticas públicas, em todas as esferas de poder, voltadas para a igualdade entre homens e mulheres, para combater a violência e o abuso sexual. "As mulheres representam mais de 50% do eleitorado brasileiro, e somente com a representação nas instâncias de poder, na política é que vamos reduzir a desigualdade de gênero. Na esfera federal já temos a Secretaria de Políticas para as Mulheres, com status de Ministério, que com a participação das mulheres, através das conferências, construiu o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Quanto mais espaço na política, mais a mulher terá seus direitos respeitados e ampliados. As mulheres são firmes nas suas decisões e lutam em várias frentes para a construção de um país igual e que respeite as diferenças", reforça.

Em Taubaté, os bancários são representados por Vera Saba, que foi vice-prefeita (2009-2012), e eleita em 2012 como vereadora. "As mulheres necessitam assumir um sério compromisso político no país, ocupando seu espaço nas diversas esferas de Poder seja Executivo, Legislativo ou Judiciário, mas para que isso se efetive de fato e de direito é preciso coragem para exercer a democracia e lutar diariamente contra o preconceito, a discriminação e a cultura machista", afirma.

Desde 1994, a CUT aprova cotas de gênero de no mín­imo 30% e em seu último congresso aprovou a paridade. Os bancários são pioneiros em colocar nas negociações, as questões de gênero com os bancos e conquistar em convenção coletiva, garantia de direitos sobre o tema. Além disso, realiza debates sobre relações compartilhadas com os trabalhadores, o que faz com que a mulher tenha as mesmas condições de ascensão profissional que os homens.

Na semana passada, o Congresso Nacional lançou a cartilha Mais Mulheres na Política, com o objetivo de conscientizar a população, e principalmente os políticos, sobre a abertura de espaços para que as mulheres ocupem as cotas dos partidos e assumam seus mandatos.

Segundo a publicação, há um "grave problema de sub-representação feminina" nos espaços políticos, que precisa ser modificado. Para tanto, diz o texto, é necessária uma reforma política que "leve em conta políticas afirmativas e regras mais eficientes", para garantir "condições efetivas de sucesso para as candidaturas femininas".

A cartilha é uma iniciativa conjunta do Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos, do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e da bancada feminina no Congresso Nacional.

Fonte:  FETEC-CUT/SP

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