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24/03/2014

Combater a violência contra a mulher

As estatísticas mostram que as mulheres são as maiores vítimas de violência dentro e fora de casa. Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), no Brasil, entre 2001 a 2011, estima-se que ocorreram mais de 50 mil feminicídios, o que significa, em média, 5.664 mortes de mulheres por causas violentas a cada ano, 472 a cada mês, 15,52 a cada dia, ou uma morte a cada 1h30.

Na defesa das mulheres, foi criada a Lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, que até 2012, já havia resultado na prisão em flagrante de 4,1 mil agressores. No mesmo perí­odo, 685,9 mil procedimentos foram instaurados para coibir a violência doméstica. Também existem 421 unidades específicas para o atendimento às mulheres em todos os estados. Outra ferramenta importante é o Disque 180, que recebe denúncias anônimas 24 horas por dias, todos os dias da semana, de todo o país e é gratuito.

"Precisamos mudar a cultura machista que ainda está arraigada na sociedade. O Brasil precisa fortalecer a Lei Maria da Penha, mas não é só uma questão de lei. A responsabilidade da luta por um mundo melhor, sem violência contra a mulher é do movimento sindical e de toda a sociedade", afirma Madalena Nizoli, secretária geral do Seeb Assis.

É importante que o Estado brasileiro adote políticas públicas que sejam capazes de assegurar os direitos à vida, a saúde e a integridade física das mulheres. Um grande passo é o Programa Mulher: Viver sem violência, criado por meio do Decreto nº 8.086, com o objetivo de integrar e ampliar os serviços públicos existentes voltados às mulheres em situação de violência, mediante a articulação dos atendimentos especializados no âmbito da saúde, da justiça, da rede socioassistencial e da promoção da autonomia financeira. Também é importante frisar a criação da Casa da Mulher Brasileira, um espaço que irá reunir todos os serviços especializados para atendimento à mulher em um único lugar.

Nos bancos, a violência também pode aparecer de várias formas: psicológica, física, moral, patrimonial. A gestão praticada e imposta pelos bancos permite aos gestores uma relação de cobrança por metas absurdas e inatingà­veis com os seus colegas, culminando muitas vezes na prática do assédio moral, que vem sendo combatida pelo movimento sindical há muitos anos. Desde 2010, faz parte da convenção coletiva dos bancários o programa de combate ao assédio moral, uma conquista dos trabalhadores após grande mobilização na Campanha Nacional Unificada daquele ano. Trata-se de um acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho que tem como objetivo a valorização de todos os empregados, promovendo o respeito à diversidade, à cooperação e ao trabalho em equipe.As estatísticas mostram que as mulheres são as maiores vítimas de violência dentro e fora de casa. Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), no Brasil, entre 2001 a 2011, estima-se que ocorreram mais de 50 mil feminicídios, o que significa, em média, 5.664 mortes de mulheres por causas violentas a cada ano, 472 a cada mês, 15,52 a cada dia, ou uma morte a cada 1h30.

"Ao se tratar das mulheres a situação fica ainda pior nos bancos: com salários mais baixos, muitas vezes são colocadas para realizarem vendas, devido às "características femininas", como paciência e simpatia no trato com os clientes. Em outros casos, são obrigadas a usar decotes e saias curtas para trabalhar e "vender" mais. Como se isso não bastasse, não são promovidas a cargos de direção e melhor remuneração", alerta Silvana Kaproski Dorti, diretora de Relações Sindicais de Sociais do Seeb Guarulhos.

Chamada por violência organizacional, a gestão no ambiente de trabalho nos bancos além de promover a discriminação e a desigualdade e a violência contra a mulher, também continua a adoecer os trabalhadores. Nas últimas décadas, a categoria bancária sempre esteve entre as que mais adoecem no país.

Fonte: FETEC-CUT/SP

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