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28/09/2010

Deputados estaduais que representam a região foram classificados entre os 30 piores em ranking do Voto Consciente

Ranking elaborado pela ONG Voto Consciente coloca os três deputados estaduais do Vale do Paraí­ba --padre Afonso Lobato (PV), Carlinhos Almeida (PT) e Mozart Russomanno (PP)-- entre os 30 piores da Assembleia Legislativa. A ONG acompanha o trabalho dos parlamentares há 23 anos.

O ranking de produtividade analisou seis critérios de atuação dentro do parlamento: presença nas comissões e em plenário, leis aprovadas, comunicação como o eleitor, fiscalização do executivo e fidelidade partidária. A avaliação foi feita entre março de 2007 e março de 2010.

A pesquisa apontou que apenas o deputado Mozart Russomanno atingiu média superior a 5 pontos, em uma avaliação que vai de 0 a 10 --com 5,3 pontos, ele ficou na 57a posição do ranking.

De acordo com a ONG, o parlamentar se destacou pela fidelidade partidária e pela presença em plenário, mas pecou na fiscalização do governo e na presença em comissões permanentes.

Desempenho
O deputado Carlinhos Almeida (PT) atingiu 4,91 pontos, ficando na 61a posição. Embora tenha se destacado na fiscalização do Executivo e na presença em plenário, teve baixa produtividade na produção de leis e nas comissões.

O deputado padre Afonso Lobato (PV) teve a pior avaliação entre os parlamentares da região ao atingir apenas 4,36, somente a 73a melhor nota. A baixa presença nas comissões e na fiscalização puxaram a pontuação para baixo. Sua melhor nota foi obtida no quesito "comunicação com eleitores".

Baixa produtividade
Segundo a coordenadora da ONG, Rosangela Giembinsky, a proposta do balanço é mostrar para a população como os parlamentares atuam dentro da Assembleia para poder eleger melhor seu candidato. Dos 94 deputados, 84 disputam a reeleição, 9 concorrem a outros cargos e apenas um não se candidatou.

O ranking incluiu 86 deputados --foram excluídos do relatório os deputados que assumiram a presidência da Casa e aqueles que cumpriram menos de dois anos de mandato.

"O eleitor tem o compromisso de avaliar a ação parlamentar dentro e fora do parlamento. Nossa análise mostra o que eles fazem dentro do parlamento", afirmou Rosângela.

"Pela nossa avaliação, eles precisam dedicar mais tempo às comissões de estudo para analisar melhor as leis que estão aprovando. A média das reuniões nos últimos três anos não passou das 40."

Segundo ela, os deputados tem o dever de prestar contas do mandato. "Ele tem que explicar porque tiveram baixa atuação dentro do parlamento", concluiu a coordenadora.

Gastos
A ONG também avaliou os gastos dos deputados com verba de gabinete. A diferença de gastos registrada entre os parlamentares é superior a 200% --os gastos entre 2007 e 2010 variaram de R$ 200 mil a R$ 659 mil.

Entre os deputados da região, padre Afonso foi o que mais gastou: R$ 634,2 mil.
Carlinhos Almeida aparece em seguida com R$ 608,1 mil. Mozart Russomanno registrou despesa de R$ 550,5 mil


Fonte: jornal O Vale

Assessoria de Comunicação - 28/09/2010

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