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27/09/2013

Ato denuncia a população intransigência dos Banqueiros

A Greve dos Bancários está longe de acabar. O Comando Nacional dos Bancários reuniu-se na tarde da última quinta (26), em São Paulo, para se organizarem e realizar um balanço sobre a greve que já dura há mais de uma semana no país, enviando a Fenaban uma carta, no qual estão a disposição em negociar e retomar a mesa de debate.

Diante à intransigência dos banqueiros, os diretores realizaram um teatro na manhã de hoje (27), na porta de uma agência central de Taubaté para denunciar a população e mostrar o descaso dos banqueiros com a categoria em não se manifestarem para novas negociações.

 Na base do Sindicato o quadro de agências paralisadas continua inalterado.  

 

Greve

A greve iniciou no dia 19 de setembro, após os bancários rejeitarem a proposta de 6,1% da Fenaban, que repõe apenas a inflação do perí­odo. Foram quatro rodadas de negociação sem sucesso, no qual o Comando Nacional dos Bancários reivindica reajustesalarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%).

"O reajuste apresentado foi considerado insuficiente pelo Comando Nacional, pois a cada semestre os bancos apresentam lucros exorbitantes e têm condições de melhorar as verbas salariais, investindo também na saúde e segurança do trabalhador.", ressalta Casé, presidente do Seeb Taubaté.

 

 

Nota do Comando Nacional dos Bancários

O Comando Nacional dos Bancários, reunido nesta quinta-feira 26 de setembro em São Paulo na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), após avaliação da primeira semana da greve da categoria, decidiu:

1. Ampliar e fortalecer a greve nacional dos bancários, que nesta quinta-feira completou oito dias e fechou 10.586 agências e centros administrativos nos 26 estados e no Distrito Federal.

2. Reafirmar a disposição de negociação dos representantes dos bancários, fechada pelos bancos no dia 5 de setembro, quando apresentaram apenas a reposição da inflação e ignoraram todas as outras reivindicações econômicas e sociais.

3. Afirmar que a greve é de responsabilidade dos presidentes da Fenaban (Murilo Portugal), do Itaú (Roberto Setúbal), do Bradesco (Luiz Carlos Trabuco), do Banco do Brasil (Aldemir Bendine), da Caixa Econômica Federal (Jorge Hereda), do Santander (Jesús Zabalza) e do HSBC (André Brandão) por fecharem o processo de negociação ao ignorarem a pauta de reivindicações dos trabalhadores.

4. Ressaltar que os bancos que operam no Brasil têm totais condições de atender às demandas dos bancários, conforme demonstra relatório do Banco Central divulgado nesta quinta-feira 26, segundo o qual o lucro do sistema financeiro nacional é "robusto" e atingiu R$ 59,7 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em junho.

5. Denunciar a irresponsabilidade social dos bancos, especialmente os privados, que, na contramão da economia brasileira, geradora de 1,07 milhão de novos empregos de janeiro a agosto deste ano, cortaram 6.987 postos de trabalho no mesmo perí­odo, precarizando o atendimento à população, aumentando as filas e a sobrecarga de trabalho dos bancários.

6. E denunciar que, em busca de "melhor eficiência", os bancos vêm obrigando os bancários a cumprirem metas abusivas e a venderem produtos financeiros desnecessários à população, o que tem aumentado a incidência de adoecimentos. 

Comando Nacional dos Bancários

 

 

Total de agências fechadas por cidade:

Taubaté: 24 agências

Pindamonhangaba: 12 agências

Ubatuba: 03 agências

Tremembé: 03 agências

Roseira: 01 agência

Caçapava: 05 agências

Santo Antonio do Pinhal: 01 agência

 

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