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SEU BANCO - SANTANDER

04/02/2014

Precarização marca atuação do Santander em 2013

  Em 2013, o Santander foi o banco que mais demitiu e também o que mais tempo figurou no ranking de reclamações do Banco Central. De acordo com os números do balanço divulgado no último dia 30, apontando um lucro de R$ 5,7 bilhões, o banco reduziu no Brasil, ao longo do ano, 4.371 empregos " 957 apenas nos três últimos meses ", fechou 94 agências, 128 postos de atendimento (PAs) e desativou 835 caixas eletrônicos.

 

A redução da estrutura da filial brasileira ocorreu paralelamente ao crescimento da base de clientes que chegou a 29,5 milhões. Em doze meses, foram 2,2 milhões de novos clientes. "A equação é clara: menos trabalhadores, menos pontos de atendimento e maior número de clientes é igual a precarização do atendimento e das condições de trabalho", afirma Alberto Maranho, diretor de Bancos Privados da FETEC-CUT/SP.

Conforme o dirigente, o fato de o lucro de 2013 ter sido 9,7% inferior ao de 2012 não justifica o enxugamento. "Afinal, foram R$ 5,7 bilhões, o que corresponde a 23% do lucro global da instituição. Ou seja, a filial brasileira continua sendo a mais lucrativa de todo o conglomerado", complementa Maranho.

Enquanto o Santander economizou com a redução de empregados, ganhou 10,3% a mais com receitas de tarifas e prestação de serviços, que atingiram R$ 10,674 bilhões.
Segundo análise do Dieese, só com receitas de tarifas e prestação de serviços, o Santander cobriu 147% do total das despesas com a força de trabalho. Em 2012, essa cobertura foi menor, de 133%.

Internacionalmente, o Santander quase dobrou seus lucros, ao fechar 2013 com EUR 4,37 bilhões. A alta foi de 90,5% em relação ao ano anterior, quando teve grandes despesas com insolvências no ramo imobiliário na Espanha.

"O Santander é uma empresa sólida, com todas as condições de contribuir com o desenvolvimento do país. Se o lucro da instituição no Brasil diminuiu foi devido a uma atuação tà­mida de mercado e agressiva contra os trabalhadores e a população. O problema do Santander é de gestão", avisa o dirigente da FETEC-CUT/SP.

Fonte: FETEC-CUT/SP

 

 

 

 

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