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13/09/2013

Bancários aprovam greve por tempo indeterminado a partir do dia 19

Bancários de várias partes do país rejeitaram, em assembleias nesta quinta-feira 12, a proposta da Fenaban e aprovaram greve nacional da categoria por tempo indeterminado a partir de 19 de setembro.

A ampla maioria dos trabalhadores dos sindicatos da base da FETEC-CUT/SP (ABC, Araraquara, Assis, Bragança Paulista, Barretos, Catanduva, Guarulhos, Jundiaí­, Limeira, Mogi das Cruzes, Presidente Prudente, São Paulo, Taubaté e Vale do Ribeira) rejeitou a proposta dos banqueiros e aprovou a greve. A assembléia de organização do movimento será realizada no dia 18.

A proposta rebaixada da Fenaban foi apresentada na quarta rodada de negociações, no dia 05, prevendo apenas reajuste de 6,01% para salários e demais verbas, sem aumento real, sem avanços na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e sem contemplar os pleitos da categoria no que diz respeito a saúde, segurança, fim das demissões e mais contratações.

"A greve foi aprovada pela categoria, pois a proposta da Fenaban causou indignação nos bancários, sobretudo diante das péssimas condições de trabalho, com a sobrecarga constante de trabalho, as pressões, as metas abusivas, a falta de perspectivas de carreira e o elevado ín­dice de adoecimentos", afirma Luiz César de Freitas, o Alemão, presidente da FETEC-CUT/SP.

Assim como nos bancos privados, o funcionalismo do Banco do Brasil e da Caixa Federal enfrenta inúmeros problemas, e apesar da insistência dos representantes dos trabalhadores, de buscar soluções nas negociações específicas, as direções de ambas as instituições federais não apresentaram qualquer proposta de acordo.

No primeiro semestre de 2013, os seis maiores bancos no Brasil lucraram R$ 29,6 bi, um crescimento de 18% em comparação ao mesmo perí­odo do ano passado. Conforme o balanço dessas instituições financeiras, o lucro gerado por trabalhador subiu 19,4%, ao passo que cada bancário ampliou em 13,6% a receita com tarifas. Comparando-se os dados do primeiro semestre deste ano com os de igual perí­odo de 2012, o número de contas correntes por bancário aumentou 6,9%, enquanto a quantidade de trabalhadores por agência foi reduzido em 5%.

Enquanto os bancos crescem, os bancários estão entre as categorias que mais sofrem com as doenças ocupacionais relacionadas à forma de gestão. Mais de 21 mil bancários (21.144) foram afastados no ano passado, de acordo com dados do INSS, em todo o país, sendo 27% por LER/Dort e 25,7% por transtornos mentais e comportamentais (como estresse, depressão, sín­drome do pânico). Em 2011, o número de bancários afastados foi de 20.714.

Fonte: FETEC-CUT/SP

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