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01/09/2015

Bancários cobram segurança e igualdade no BB

Representantes dos trabalhadores reuniram-se com integrantes do Banco do Brasil para debater segurança, igualdade de oportunidade e isonomia. As negociações ocorridas na segunda-feira 31 objetivam a renovação, com avanços, do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e integram a Campanha Nacional Unificada dos bancários.

Os representantes dos trabalhadores cobraram a instalação de portas de segurança em todas as agências. Os integrantes do Banco do Brasil afirmaram que há um compromisso do conselho diretor de que nenhuma unidade nova será aberta sem o dispositivo. Os dirigentes reforçaram que o bloqueio não só as novas, mas também as que já estão em funcionamento tenham porta giratória.

O banco também sinalizou com a ampliação do monitoramento e abertura remota do cofre, e ampliação de caixas eletrônicos com tintura de cédula, a fim de inibir explosões e assaltos.

Para os funcionários que passaram pelo Programa de Assistência a Vítimas de Assalto (Pavas) e têm atestado médico comprovando falta de condições psicológicas, foram cobradas garantias para que sejam realocados, sem perda da comissão, para locais sem atendimento ao público.

Folgas " Foi discutida ampliação do abono assiduidade " que é o direito a cinco faltas abonadas por ano " para os não optantes (bancários oriundos de bancos incorporados, como a Nossa Caixa, por exemplo, que não optaram por serem contemplados pelo acordo específico de trabalho do Banco do Brasil). Foi reivindicado que eles tenham direito ao abono acumulativo. Ou seja, mantêm o benefício no ano seguinte caso não o tenham utilizado. Também reivindicaram a possibilidade de converter a folga em dinheiro para funcionários de bancos incorporados não optantes pelo regulamento do BB.

Cobraram ainda para que a negativa da folga pelo gestor seja acompanhada por uma justificativa no sistema, pois muitos dificultam o acesso ao direito.

"O que sai mais barato para o banco? Utilização ou conversão em espécie?", questiona o dirigente sindical João Fukunaga. "Representantes do banco disseram que o gestor que dificulta ou não autoriza a folga prejudica financeiramente a empresa, o que é um contrassenso, pois a Dipes envia comunicado pedindo que os funcionários utilizem os abonos todos de uma vez, no final de cada semestre, desfalcando e prejudicando o local de trabalho. Por isso exigimos que o gestor tenha de justificar a negativa para utilização do abono."

Deslocamento noturno " Também foram discutidos avanços no auxí­lio para deslocamento noturno. Representantes dos trabalhadores cobraram o ressarcimento integral das despesas com transporte de retorno à residência nos casos de jornada de trabalho que termine entre meia-noite e 7h e aos credenciados pela Câmara de Compensação que participem de sessão de compensação em perí­odo considerado noturno.

O banco declarou que discutirá essa cláusula no âmbito da Fenaban e alegou que paga o valor de R$ 84,95 de adicional para o funcionário.

Adiantamentos " Os dirigentes sindicais reivindicaram a extensão, para todos os funcionários não optantes do regulamento do BB, dos seguintes itens: adiantamento de férias com reposição em 10 meses; adiantamento de cobrança de consignações em atraso; e adiantamento para restituição das vantagens por remoção.

Pessoas com deficiência " Foi cobrado que o banco se adeque à Convenção sobre os direitos das Pessoas com Deficiência da ONU.

Também foi reivindicado estacionamento exclusivo para PCDs nas unidades do banco, que ficou de verificar a possibilidade, mas alegando o fato de muitos locais não possuà­rem espaços físicos para isso.

Dirigentes também cobraram auxí­lio-dependentes com deficiência cumulativo com o auxilio creche/babá. Representantes do banco alegaram impedimento devido a legislação, mas que o banco pode estudar um novo auxilio que contemple este pedido. E sinalizou com a possibilidade de abrir mesa temática junto com Apabb e Contraf-CUT.

O movimento sindical também quer a isenção de tarifas e anuidades e juros mais baixos para os bancários. O banco respondeu que está estudando essa possibilidade e também baixar taxas de juros e cheque especial.

Com relação aos 15 minutos de intervalo obrigatório e não remunerado para as mulheres, o Banco do Brasil justificou que irá discutir a questão na mesa da Fenaban.

Fonte: Seeb SP/ Foto: Augusto Coelho

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