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SEU BANCO - BRADESCO

05/02/2015

Bancos crescem à s custas dos trabalhadores

Os primeiros bancos do país a publicarem balanço de 2014 seguem uma única tendência. Bradesco, Itaú e Santander, mais uma vez, ampliaram o lucro, ao mesmo tempo em que demitiram trabalhadores.  

O Bradesco apresentou, no ano passado, lucro lí­quido ajustado de R$ 15,359 bilhões, variação de 25,9% em relação a 2013, quando acumulou R$ 12,2 bilhões. Ao mesmo tempo, reduziu o quadro de empregados de 100.489 em dezembro de 2013 para 95.520 em dezembro de 2014. Em outras palavras, foram 4.969 postos de trabalho eliminados em 12 meses, sendo 3.329 apenas nos últimos três meses do ano.  

Na mesma linha, o banco Itaú registrou lucro lí­quido recorrente de R$ 20,619 bilhões em 2014, crescimento de 30,2% em relação ao ano anterior. O número de empregados foi reduzido de 88.783 em 2013 para 86.192 em dezembro de 2014, o que resultou em 2.591 postos de trabalho a menos em 12 meses.  

O Santander, por sua vez, registrou lucro lí­quido gerencial de R$ 5,8 bilhões em 2014, o que representa um crescimento de 1,8% em relação ao de 2013. O lucro no 4º trimestre do ano passado foi de R$ 1,5 bilhão, com alta de 3,9% em relação ao 3º trimestre do mesmo ano.  

O resultado obtido no Brasil representou 19% do lucro global, que foi de 5,8 milhões de euros, ou seja um aumento de 39,3% sobre 2013.  

Além dos cortes de postos de trabalho, os balanços apontam para redução dos pontos de atendimento " agências e PABs, ampliação dos correspondentes bancários e expansão da carteira de clientes como uma tendência generalizada entre os bancos no Brasil.

"Mais uma vez, os maiores bancos nacionais optam por seguir na contramão da economia do país", afirma Alberto Maranho, diretor de Bancos Privados da FETEC-CUT/SP. "A economia brasileira gerou 396.993 novos empregos em 2014 e os bancos não sentiram qualquer constrangimento em promover demissões. Continuam acumulando lucros exorbitantes por meio de juros e tarifas altíssimas e demissão de trabalhadores", critica o dirigente ao fazer um alerta.  

"Neste início de ano, nos deparamos com novas medidas governamentais, gerando protestos frente aos prejuízos que elas impõem à classe trabalhadora. É certo que o governo precisa atacar as fraudes, mas nunca tirando do trabalhador. Deve-se buscar formas de acabar com a alta rotatividade nas empresas, lembrando que grande parte do lucro dos bancos está, justamente, na elevada rotatividade no setor. No que diz respeito ao saneamento da economia, os trabalhadores também têm proposta, dentre as quais a tributação de grandes fortunas", destaca Maranho.

 

Fonte: FETEC-CUT/SP

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